Como força de vontade e cérebro podem se unir para driblar os obstáculos e restaurar perdas
Texto Antonio Marcos Soldera
Fotos R. Mequelazzo e divulgação
Fotos R. Mequelazzo e divulgação
Eliana Zagui, nascida em 23 de março de 1974, teve poliomielite logo no segundo ano de vida. A doença deixou-a paralisada do pescoço para baixo, obrigando-a a depender 24 horas por dia de um aparelho respiratório. Por isso, mora no Hospital das Clínicas desde essa época. Mas, para alguém que, segundo previsões iniciais iria viver apenas 10 anos, Eliana é própria imagem da superação: aprendeu a ler, escrever, teclar no computador e a pintar... Tudo isso executado com a boca.
Vítima da talidomida, Daniel Rodrigo Ferreira da Silva, hoje com 19 anos, começou a pintar aos seis. Vara a madrugada, às vezes, na atividade que define como um sonho sem limites. Pinta com os pés. Assim como seus quadros, viaja muito para mostrar a sua obra e dar palestras.
O que essas histórias de vida têm em comum, além do fato de dois de seus protagonistas fazerem parte do grupo de mais de três dezenas de artistas brasileiros da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, sociedade internacional fundada em 1956 pelo alemão Arnulf Erich Stegmann?
Para Daniel Martins de Barros, médico formado pela Universidade de São Paulo, com especialização pelo Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas, tais casos são exemplos de um processo de recuperação, de busca pela superação, onde o cérebro tem papel fundamental.
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