Um dos maiores exemplos de superação do nosso tempo, Helen Keller conseguiu transpor imensos obstáculos e dedicou sua vida ao auxílio dos portadores de deficiências visual-auditivas.
Por Nadiajda Ferreira (f_nadiajda@yahoo.com.br)
Nascida a 4 de abril de 1866, em Feeding Hill, Massachusetts, Anne Sullivan era filha de paupérrimos imigrantes irlandeses e sofreu com deficiência visual desde a infância. Filha mais velha de três irmãos, sua mãe morreu quando ela tinha 8 anos e, pouco depois, seu pai abandonou a família. A irmã caçula foi entregue a parentes, mas Anne e o outro irmão, que sofria de tuberculose, foram mandados para um orfanato. Dois meses após a chegada à instituição, o irmão de Anne faleceu, e ela decidiu que precisava se instruir para poder sobreviver. Implorou, então, ao diretor do orfanato que lhe permitisse estudar e ingressou na Instituição Perkins, onde cursou a instrução básica para cegos, embora não fosse seu caso. Quando os pais de Helen procuraram uma professora para a filha, Sullivan foi indicada em razão de seus problemas financeiros. Mas, mesmo não tendo um embasamento acadêmico tão sólido quanto seria de se desejar, Anne foi uma professora profundamente sofisticada e empírica, pois ampliou os métodos de ensino aos deficientes visualauditivos por meio de suas experiências com Helen e consigo mesma. Em 1931, a Temple University concedeu à professora o grau de doutora em Humanidades por seu talento e dedicação.
A professora Anne Sullivan com Helen Keller (à esquerda) e Mark Twain nos bastidores da filmagem de “A História de Minha Vida”.
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