Publicado em: 28 de Junho de 2011
"Sou uma vencedora! Luto por aquilo em que confio e acredito". É assim que a professora Adriana Oliveira se descreve. Nascida no mês de junho, em Niterói, Rio de Janeiro, ela se mudou para Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, aos três anos de idade, junto com seus pais que queriam dar a pequena menina uma vida melhor, longe das dificuldades da favela em que moravam.
Após dois anos na nova cidade, a família aumentou com a chegada de mais uma menina. Hoje a irmã caçula de Adriana encontrou na área da educação sua verdadeira vocação e também é professora.
Os pais das duas jovens sempre souberam da importância dos estudos e de uma formação, e depois do nascimento de mais uma filha resolveram voltar a estudar. "Meus pais voltaram a estudar depois de anos e por isso nos deixavam em casa, com muita tristeza. Minha mãe fez supletivo e depois magistério. Ela tornou-se professora primária aos 40 anos. Já meu pai não terminou os estudos e hoje está aposentado", conta a educadora carioca.
Desde pequena Adriana sempre foi bastante extrovertida, estudiosa e com espírito de liderança, era o que sua mãe ouvia nas reuniões da escola que frequentava. "Organizava festas para professores, participava de festivais de dança, teatro, era muito agitada. Fazia várias coisas ao mesmo tempo, mas sempre focada em vencer e me destacar nas organizações", revela. Por isso conseguiu até uma bolsa de estudos para fazer ballet clássico, sugestão de sua professora de Educação Física, que achava uma ótima maneira da jovem liberar suas emoções.
"Sou uma vencedora! Luto por aquilo em que confio e acredito". É assim que a professora Adriana Oliveira se descreve. Nascida no mês de junho, em Niterói, Rio de Janeiro, ela se mudou para Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, aos três anos de idade, junto com seus pais que queriam dar a pequena menina uma vida melhor, longe das dificuldades da favela em que moravam.
Após dois anos na nova cidade, a família aumentou com a chegada de mais uma menina. Hoje a irmã caçula de Adriana encontrou na área da educação sua verdadeira vocação e também é professora.
Os pais das duas jovens sempre souberam da importância dos estudos e de uma formação, e depois do nascimento de mais uma filha resolveram voltar a estudar. "Meus pais voltaram a estudar depois de anos e por isso nos deixavam em casa, com muita tristeza. Minha mãe fez supletivo e depois magistério. Ela tornou-se professora primária aos 40 anos. Já meu pai não terminou os estudos e hoje está aposentado", conta a educadora carioca.
Desde pequena Adriana sempre foi bastante extrovertida, estudiosa e com espírito de liderança, era o que sua mãe ouvia nas reuniões da escola que frequentava. "Organizava festas para professores, participava de festivais de dança, teatro, era muito agitada. Fazia várias coisas ao mesmo tempo, mas sempre focada em vencer e me destacar nas organizações", revela. Por isso conseguiu até uma bolsa de estudos para fazer ballet clássico, sugestão de sua professora de Educação Física, que achava uma ótima maneira da jovem liberar suas emoções.
Como a vida guarda muitas surpresas, a carioca cresceu e começou a trabalhar em uma academia. "Cheguei a passar no vestibular para Educação Física, mas minha mãe não me deixou fazer, pois a universidade era na capital e não tínhamos condições". Com isso, Adriana prestou vestibular na própria cidade e também passou, mas dessa vez para a faculdade de Letras. A partir daí resolveu dedicar sua carreira à sala de aula, de onde não pretende sair e já está há 21 anos.
Adriana e seu parceiro de trabalho Diogo, durante apresentação do projeto na Etapa Regional do Prêmio Educadores Inovadores
A educadora é graduada em Letras, pós-graduada em Língua Portuguesa e Artes, cursa outra pós, em Relações Étnico-Raciais Afro-Brasileiras e é mestranda em Ciência e Educação. Atualmente é efetiva na Escola Estadual Prof. Francisco Coelho Ávila Júnior, onde teve suas maiores conquistas e se tornou referência para o Brasil e para o mundo.
A paixão por educar fez com que Adriana fizesse mais por seus alunos e pelo lugar onde leciona. Em 2009, desenvolveu um projeto com outra professora e chegou a ficar entre os finalistas do Prêmio Microsoft Educadores Inovadores, mas não foram vencedoras. No entanto, ela não desistiu de conquistar o título. "Meu objetivo era vencer, mostrar para os meus alunos que podemos quando queremos e agarramos com fé. Sou muito convicta e tenho atitude. Por que desistir de um sonho?", questiona.
Em 2010, a educadora desenvolveu outro projeto, enviou novamente ao Prêmio e mais uma vez chegou à final. Mas dessa vez a história foi diferente, ela conquistou o segundo lugar na categoria Inovação em Colaboração e ainda ganhou o troféu de grande Educador Inovador do ano, com o "Escola na Nuvem", um verdadeiro exemplo de inovação na comunidade escolar.
Com essa vitória ela foi representar o país nas etapas internacionais da premiação. A primeira parada foi no Panamá, onde teve a oportunidade de conhecer educadores de toda América Latina e conquistou o primeiro lugar na categoria Inovação em Colaboração. Com esse resultado garantiu sua ida à África do Sul, etapa Mundial do Prêmio. Em meio a professores do mundo todo, o "Escola na Nuvem" mostrou mais uma vez que a criatividade e vontade dos professores brasileiros superam
A dupla festeja a conquista do primeiro lugar na categoria Inovação em Colaboração do Prêmio
Na África o projeto ficou em segundo lugar na categoria Inovação em Conteúdo. Para a autora do projeto, o Fórum Mundial foi um momento de grande aprendizado, foi uma oportunidade de levar seu trabalho a outro nível. No entanto, a etapa mais marcante foi a Nacional, ocorrida em São Paulo. "O Prêmio no Brasil foi o mais emocionante, o início de tudo, onde dei um pontapé e percebi que tinha condições de ir muito mais longe", revela Adriana.
E como não poderia ser diferente, agora em 2011 ela está com um novo projeto com seus alunos, o "Ávila Júnior Online", um jornal eletrônico que já está revolucionando a forma da escola se comunicar e se informar.
Por toda sua atuação e amor pelo que faz, Adriana tem sido referência para milhares de professores, um verdadeiro caso de sucesso. "Quando recebi o Relatório de Responsabilidade Social da Microsoft e me vi na capa... nossa! Que conquista! Li para os meus alunos a mensagem do presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy, e destaquei a frase de início: 'Talento não escolhe classe social, etnia ou região geográfica. Oportunidade sim'. Não podia perder, então mostrei a eles que foi exatamente o que fiz, por isso cheguei onde estou", completa com orgulho.
Reportagem: Paola Peres de OliveiraFotos: Arquivo pessoal
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