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(Nolan Bushnell)
ORAÇÃO DA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS



Superação - Portadores de Necessidades Especiais

Imagens de portadores de deficiência vencendo os obstáculos da vida


Acorde para vencer


Video motivacional com Ayrton Senna, simbolo de superação, garra, atitude, simplesmente "O melhor".

Osmar Santos Ex-narrador: vencedor na carreira e um exemplo de superação na vida.

Osmar Aparecido dos Santos (Osvaldo Cruz, SP, 28 de Julho de 1949) foi, seguramente, um dos maiores narradores esportivos da história.

Começou a narrar na Rádio Osvaldo Cruz, aos 14 anos. Crescido em Marília, atuou na Rádio Verinha. Seu talento chamou a atenção de Bento de Oliveira, operador de externa da Rádio Jovem Pan (então Pan-americana), que o indicou ao dono Antônio Augusto Amaral Carvalho, o Seu Tuta. Osmar chegou a São Paulo em 1972 e rapidamente tornou-se campeão de audiência. Em 1977, depois do Paulista vencido pelo Corinthians, transferiu-se para a Rádio Nacional (posterior Globo). Consolidou-se no comando de um grande time e na criação de programas como o "Balancê", apresentado pela Excelsior (hoje CBN), que marcou época.

Em 1988, deixou a Globo e foi para a Record (rádio e TV). A rádio fez uma dobradinha com a Gazeta, formando uma equipe potente para as duas bandas. Em 1991, regressou à antiga casa em definitivo. Na televisão, Osmar narrou pela Globo na década de 1980, sendo titular da rede na Copa do Mundo de 1986. Nela, também apresentou programas de variedades, como o jogo "Guerra dos Sexos". Após a Copa, foi para a Manchete, onde também teve um programa de variedades, o "Osmar Santos Show". Depois da passagem pela Record, voltou para a rede dos Bloch, onde transmitiu a Copa de 1990, Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Eliminatórias.

A carreira do Pai da Matéria, como era conhecido, terminou tragicamente em 22 de Dezembro de 1994. Ao viajar pela estrada que liga Marília a Lins, no interior paulista, sofreu um grave acidente automobilístico provocado por um caminhão guiado por um motorista bêbado. Sua vida foi salva por um milagre divino, mas traumatismos no cérebro afetaram justamente a parte que comandava sua diferenciação: o raciocínio. Osmar demorou a se recuperar para balbuciar algumas palavras e perdeu os movimentos do lado direito do corpo. Mesmo assim, foi apoiado por sua família e nunca foi abandonado pela Rádio Globo, que lhe mantém empregado até hoje e o credita como diretor da equipe de esportes de São Paulo.

Passou a fazer pinturas com a mão esquerda, reconhecidas por especialistas como obras muito boas, e sempre comparece em eventos, abrindo o sorriso que explica o carisma que lhe fez um vencedor na carreira e um exemplo de superação na vida.

Curiosidades

*Seus bordões ganharam eco para sempre: "ripa na chulipa", "pimba na gorduchinha", "tirulirulá, tiruliruli", "boa, garotinho", "eeeee queeee goooooollllll" e "animaaaal", entre outros. Este último servia para destacar o craque da partida, e acabou associado para sempre a Edmundo, quando fazia barba, cabelo e bigode no Palmeiras da era Parmalat (época em que Osmar transmitiu o Campeonato Paulista pela Manchete).

*Tinha o incrível dom de dizer uma média de 100 palavras por minuto sem tropeçar nelas.

*Sua transferência da Jovem Pan para a Nacional gerou uma repercussão tão grande que ganhou manchetes nos principais jornais e originou uma das maiores movimentações no rádio esportivo que se tem notícia. Além de Osmar, outro narrador saiu no lucro com este episódio: José Silvério, que tornou-se titular da Pan e também se consolidou como um dos grandes narradores de futebol no rádio.

*Quando Osmar se transferiu para a Nacional, queria uma música que marcasse quando saísse gol tanto quanto o "é gol, que felicidade" (até hoje utilizado pela Jovem Pan). Por ideia do então diretor de programação Jair Brito, adotou-se uma versão para "Que Bonito É" ("que bonito é... as bandeiras tremulando, a torcida delirando vendo a rede balançar"). A vinheta entrou para a história e foi levada para a Record quando Osmar foi para lá. Quando regressou à Globo, trocou a vinheta de gol novamente (para "é gol, é gol, olha o gol, olha o gol, Globo!"), pois "Que Bonito É" ficou na Record, que ainda a utiliza nos dias atuais.

*Nos anos 1980 e começo dos 1990, não era comum os profissionais que trabalhavam nas transmissões pela TV aparecerem na tela. Osmar revolucionou isso ao, em determinados momentos da partida que fazia, virar-se para a câmera na cabine e falar com o espectador, terminando sempre com "zuuum, vamos pro jogo".

*Em 1984, foi personagem importante das Diretas Já, ao apresentar os comícios que pediam a aprovação da Emenda Dante de Oliveira.

*Nas Copas de 1986 e 1990, transmitiu não pelo rádio e sim pela televisão, respectivamente Globo e Manchete. Nas duas, seu comentarista era o Velho Lobo Zagallo. Nas Eliminatórias de 1993, era o titular da Manchete nas partidas da Seleção e fatalmente transmitiria nela a Copa de 1994. Porém, descuidos cometidos pela IBF, então administradora da rede, fizeram o evento ser perdido. Aquele Mundial foi narrado pela Rádio Globo.

*Os últimos títulos que transmitiu, em 1994, foram: na TV, a Copa do Brasil vencida pelo Grêmio sobre o Ceará; e no rádio, o Brasileiro ganho pelo Palmeiras sobre o Corinthians.

*Existem dois "Troféu Osmar Santos": um, desde 2000, é concedido por Juca Kfouri no programa "CBN Esporte Clube" ao fato esportivo positivo do dia; o outro existe desde 2004 e é concedido pelo jornal Lance! ao time que termina o turno inicial do Campeonato Brasileiro na liderança.

*De seus três irmãos, apenas um não é narrador esportivo (Osório, economista). Os outros dois, Oscar Ulisses e Odinei Edson, começaram repórteres e, posteriormente, tornaram-se narradores. Além deles, há um primo que exerce a mesma atividade: Ulisses Costa.

*Em 30 de Setembro de 2008, a Rádio Globo lançou o Estúdio Osmar Santos na redação do jornal Diário de S.Paulo, de onde boletins e programas da emissora passaram a ser transmitidos. No estúdio, há um painel com muitas imagens que recuperam momentos da carreira do narrador.












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