Rick Hoyt nasceu há 43 anos em Winchester nos EUA, durante o parto foi estrangulado pelo cordão umbilical e perdeu oxigénio no cérebro. Aos 9 meses os médicos afiançaram aos pais que ele iria vegetar o resto da vida e o melhor a fazer seria interná-lo numa instituição. Os pais não acreditaram e ficaram com o filho em casa, com o passar do tempo perceberam que o filho comunicava com os olhos e aos 12 anos Rick começou a usar um computador especial desenvolvido pelo departamento de engenharia da Tufts University para comunicar com os pais, apesar de nunca ter conseguido falar aprendeu a escrever através do computador. E foi assim que perguntou ao pai se o levava à corrida de recolha de fundos para um estudante que ficara paralítico. Dick que jamais correra um quilómetro na vida disse-lhe que sim, que puxaria a sua cadeira de rodas ao longo das 6 milhas custasse o que custasse! "Custou bastante, eu é que fui o inválido! Fiquei com dores 2 semanas!" Ao chegar a casa Rick escreveu no computador: "Pai, enquanto corrias arrastando-me eu senti-me como se não tivesse deficiência... Isso mudou a minha vida, a nossa vida..."
Decidiram que nunca mais parariam de competir e inscreveram-se para a maratona de Boston em 1979. Foram impedidos de correr pela organização, não desistiram e correram por fora, sem número, entra a multidão. Depois desse "dia mágico" Dick Hoyt empurrou a cadeira de Rick em mais 85 maratonas! O seu melhor registo é de 2h40 em 1992. Fizeram ainda 212 triatlos, 4 deles o Ironman e 15 horas só para super homens no Havai. No triatlo, Dick nadava e empurrava o barquinho que levava Rick, pedalava com Rick no assento de trás. Em 1992 Dick pedalou e correu a corrida dos EUA, 3735 milhas em 45 dias! Tudo feito com um enorme coração. E o que fez Rick pelo pai? Salvou-lhe a vida! Há 2 anos Dick sofreu ligeiro ataque cardíaco, o cardiologista garantiu-lhe que se não tivesse treinado tanto para puxar pelo filho teria falecido há mais de 15 anos...
Quando perguntaram a Rick uma coisa que ele gostaria de oferecer ao seu pai Dick ele respondeu: "A coisa que eu mais gostaria de fazer pelo meu pai, seria sentá-lo numa cadeira e poder empurrá-lo com todas as minhas forças."
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