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A questão da afetividade no filme black

Especialista em Alfabetização Letramento Pela PUC Minas

Esta resenha tem por objetivo abordar a questão da afetividade no filme indiano Black, produzido em 2005 sob a direção de Amitabh Bachchan . O filme narra a história de uma jovem cega e surda. Por sua deficiência, é uma garota confusa, triste e violenta. Vive, assim, a escuridão. Até que conhece um professor que irá guiá-la a um outro universo. A jovem então encontrará o caminho da luz.
A análise será feita com base na mudança de comportamento da família de Michelle (Rani Mukherjee ) no início da trama, na seqüência de seu tratamento e por toda sua vida, no envolvimento do professor Debraj Sahai (Amitabh Bachchan) e no enredamento afetivo entre Michelle, seu professor e, consequentemente o conhecimento.
Filme
Antes de iniciar a análise, vale ressaltar a importância da afetividade no atual contexto da educação. Sabe-se que a escola assume cada vez mais a função de formadora de valores, os quais eram gerados inicialmente na família. Para que essa atividade seja executada com êxito e eficácia é necessário o envolvimento afetivo entre as partes envolvidas na construção da personalidade e do intelecto do educando. Logo, sem laços de afetos entre escola e aluno, a educação não acontece, o cidadão não se forma.
Chalita (2004), afirma que “o ato de educar não pode ser visto apenas como depositar informações nem transmitir conhecimentos, mas o ato de educar só se dá com afeto, só se completa com amor”. Pode-se definir, então, que se queremos construir pessoas capazes de, segundo Delors, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser, precisamos ensiná-los a ser afetuosos, a dar e receber afeto.
Michelle, devido a sua dificuldade em dar e receber afeto ― salvo na convivência com a mãe ― era considerada, por sua família, como um animal, um ser incapaz de interagir socialmente e, finalmente, como um risco, após o nascimento de sua irmã Sara (Nandana Sen). Sua família considera que a única solução seria mandá-la para um asilo. É justamente o afeto da mãe que salva Michelle de tal condenação e põe em sua vida o professor Debraj Sahai. Este, no início, encontra grande aversão do pai, tanto no referente a pessoa do professor quanto a eficácia do método inicialmente utilizado.
Dificuldades

Antes de dissertar sobre o comportamento do professor Debraj, é importante ressaltar que o profissional de educação, para conseguir desenvolver-se com eficácia no papel de educador, deve dispor de dois princípios fundamentais: primeiro precisa estar preparado científica e pragmaticamente para os desafios que o ato de educar proporciona. Por conseguinte, tende ser flexível e aberto às surpresas e às singularidades com que cada ação educativa se apresenta a cada nova dificuldade de aprendizagem que tentará sanar. Assim se apresenta a transformação do professor de Michelle.
Inicialmente, Debraj tenta aplicar a sua pupila os mesmos métodos que utilizava com outros alunos deficientes os quais ensinou. Diante das singularidades de sua aluna e na resistência de sua família, percebeu que deveria experimentar algo novo. Então se isola com ela por vinte dias e procura condiciona – lá, em uma tarefa exaustiva, na qual muitas vezes passa de educador a educando. No entanto, nessa luta em "domesticar" Michelle que o extraordinário, no último momento, acontece: as trevas da menina se convertem em luz.
O contato com a água faz intertextualidade com o conceito judaico-cristão do batismo. Ao relacionar a experiência sensível com o conceito da palavra, a menina se liberta do seu mundo de trevas e sofrimentos e renasce para uma nova realidade: o mundo exterior, da relva, das flores, da família que passa a enxergá-la como um membro da família, e, finalmente, da relação de afeto com seu professor.
A partir dessa primeira superação, pode se dirigir um novo olhar para as ações de Michelle, que se torna capaz de adquirir conhecimentos e, por meio da relação de afeto estabelecida entre ela e seu professor tem a chance de ingressar em uma universidade, para estudar artes. Aqui se mostra, sem maiores comentários, a relação de afeto que se enreda entre a educanda, o conhecimento e a figura do professor. Não se pode encontrar maior explicação do que a da própria aluna quando um dos membros da banca da universidade, no teste de admissão, lhe faz a interrogação final. A resposta da personagem garante com louvor, sua aprovação:
"O que é Conhecimento para Você?".
E Michelle Responde:
"Conhecimento é tudo. Conhecimento é espírito, sabedoria, coragem, luz, som. Conhecimento é a Bíblia, Deus. Conhecimento é meu professor".
A afetividade e sua contra afirmativa, o desafeto, a ira e a indiferença, tanto na trama como na realidade da educação, faz com que o professor se perca em sua prática e com que o aluno estanque em estágios cognitivos e afetivos as vezes irreversíveis. Os descontroles de Debraj com Michelle fazem com que ela também se descontrole e passe a regredir no que estava aprendendo. Por outro lado, tanto na ficção do filme como na realidade, é possível perceber que disciplina e desafios faz com que os alunos alcancem patamares superiores, dos quais tanto professor quanto aluno não acreditem ser alcançados.
Helen
O filme, produção indiana baseada na vida de Helen Keller, pode ser ainda objeto de outras dissertações envolvendo temas educacionais, afetivos ou de inclusão. Mas, dentro do que foi proposto, foi ampliada e reforçada a crença de que por meio do entrelaçamento afetivo entre professor, aluno, escola e família, pode-se propiciar um ambiente escolar bem mais propicio a construção do conhecimento, amplo, universal e humano, como foi, nas palavras da personagem Michelle, muito bem definido. Finalmente, importa citar, as tocantes palavras do professor
Debraj, ao diretor da universidade, durante a conversa sobre a possibilidade de aceitar a jovem em uma escola normal: “há poucas oportunidades de fazer boas obras… espero que não perca esta”
Ricardo Melo

1 comentários:

Anônimo disse...

Amigão Jean, tenho que assistir a esse filme. Gosto muito de histórias como esta, vou procura-lo assim que der um alivio aqui.
Abração meu amigo!!!

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